Siem Reap, Camboja

29 e 30/4/2017
Deixamos Paro olhando pela janela pra guardar na memória cada pedacinho daquele lugar especial. 
No check in da Druk Air Royal Buthan pudemos pedir um serviço que eu não havia visto em nenhum outro lugar. Nosso vôo era até Bangkok e de lá seguiríamos por outra cia aérea para Siem Reap. Compramos os trechos separados e a conexão era de apenas 1:30h. Ou seja, não daria tempo de pegar as malas, fazer imigração, check in e imigração de novo. Então as cias tem uma combinação de conectar as malas de um avião para o outro diretamente. 
Achei super.
Bangkok tem um aeroporto gigantesco, um dos maiores que já vi. Saímos bem tranquilos em direção ao check in de trânsito e fomos informados de que teríamos que fazer check in no balcão de fora (mesmo com pre check in online). Oh God. Corre pra imigração. Volta pegar carimbo da vacina de febre amarela. Corre de volta pra imigração. Fila. Confere se a bagagem não está mesmo na esteira. Coooooorre pro check in. Sua. Sua. Espera o funcionário conferir se as malas estão indo pro nosso avião. Paga o excesso. Imprime bilhete. 30 min pra embarque. Corre pra imigração. Excuse us, excuse us, na escada rolante. Podemos por favor passar na frente? Fila gigante na imigração. Yes, of course! Cooooorre, corre muito até o portão. Uma van nos espera pra levar até o aviãozinho pequeno, daqueles de hélice aparente. Suados, comemoramos ofegantes. Achamos que não ia dar. 
Dentro do avião super barulhento, uma refeição Thailandia deliciosa. Arroz enrolado na folha de bananeira.  A Lais estava com tanta fome que comeu a folha junto. Rimos muito, bebemos cerveja local e aterrissamos na quente, úmida e verde Siem Reap. 
Uns 40 minutos na fila da imigração, lotada de japoneses e chineses que mudavam de fila a cada 3 minutos, achando que a do lado seria mais rápida. Não tem Murphy pra cá, acho. 
Pegamos as malas e fomos procurar nosso nome nas 75 plaquinhas que aguardavam os passageiros do lado de fora do aeroporto. Achei! Uma mini Cambojana, fofíssima, nos recebeu oferecendo lenços de algodão sobre nosso pescoço. Na van que nos aguardava, um cooler com cerveja e água gelados e toalhinhas geladas com aroma de capim limão. 
No caminho vimos muitas mesas nas calçadas, bares, comércio e movimentação. Muito parecido com o nosso litoral em alta temporada, algumas ruas pareciam formigueiros de gente. Ficamos animados. 
Nosso hotel era o melhor segundo o Trip Advisor e era muito bem localizado, no centro. Os preços são ótimos, posso recomendar a quem interessar. Nos esperavam com drinks, frutas e mais toalhinhas geladas, desta vez perfumadas com jasmim. 
Nosso quarto era muito confortável e estiloso. O hotel todo é espetacular, todo feito com cimento, madeira e muito verde. 
Sentimos que agora era hora de descansar e aproveitar o luxo desta reta final da viagem. Daqui pra frente, a programação foi feita por mim, e eu sou fresca. Então aproveitem, friends. 
;)
Acordamos cedo, deu tempo de ver os meus pequenos amores tomando banho e fazendo palhaçadas. Que saudade. Nunca mais viajo sem eles. Até aqui, agora vimos que tudo que fizemos eles teriam
acompanhado, mas achamos que seria demais, então ficaram. 
No café da manhã, mil frutas lindamente cortadas, Paes, arroz frito, macarrão, ovos e salada. Comi um pouco de tudo, como disse, queria me inserir na cultura local. 
Tudo delicia! 
Nosso guia nos aguardava com a van refrigerada (aqui é muito quente, estamos quase na linha do equador) e fomos ver o primeiro dos 100 templos disponíveis da região. De pedras, os templos locais datam de 1000 anos atras, ou mais. Totalmente rebuscados, perfeitamente esculpidos, trazem imagens hindus e budistas, mas o Buddha foi retirado deles por um imperador há muitos anos, que quis impor o hinduísmo. Muitos lagartos pequenos, aranhas e a expectativa de (não) encontrar uma Naja. 
Alguns templos tem árvores e raizes retorcidas sobre eles, e muitas vezes nos sentimos em
pleno Tomb Raider. A cada parada, dezenas de cambojanas vendendo echarpes, vestidos, livros, etc. Vimos 3 templos lindos, mas o calor nos abateu e atacamos as Snack Boxes que o hotel nos preparou, com pães e frutas. 
De volta ao hotel, drinks na piscina e massagem grátis, incluída na diária. 
Agora sim, estamos parecendo turistas preguiçosos. 
Depois da massagem seguiremos para drinks no barco e jantar. Agora o desafio é aplicar o budismo no meio de tanto conforto!

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